Levei o carro cheio. De manhã, além da visita à exposição, fomos recebidos pelo vereador da cultura, Luis Dias, e pelo coordenador da Biblioteca Municipal, Francisco Lopes. Seguiu-se desenho pelas ruas de Abrantes, plenas de pontos de interesse para desenhar.
Fiquei-me por uma praça, onde abancaram também a Paula Cabral, a Manuela Rolão e a Cláudia Mestre. Em conversa com o vereador e o Eduardo vim a saber que ano passado nesta praça existia uma instalação com imensos sapatos suspensos em cabos, alusivo a um episódio das invasões napoleónicas, em que o General Junot pediu ao povo de Abrantes 10.000 sapatos para as suas tropas.
Quando aparece o Vicente Sardinha com 3 desenhos, vi-me na obrigação de ir desenhar mais. Fui para a praça adjacente onde acontecia um pequeno mercado urbano, mas fiquei-me pelas esculturas que habitam os degraus.
Após o almoço (já publicado AQUI), fui até ao castelo, mas não entrei. Fiquei-me sentado num muro, atraído pela vista da igreja de São Vicente (e, vá lá, pela sombra de uma árvore).
O dia rematou com uma interessantíssima apresentação do Javier de Blas sobre a sua estadia de 1 mês num campo de refugiados saharaui, na Argélia. Delicioso conhecer as histórias por trás daqueles incríveis desenhos pela voz Javier, naquele seu jeito natural mas tão apaixonado. O regresso a Lisboa não permitiu ficar para ouvir o escritor Miguel Real.
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