sábado, 25 de fevereiro de 2017

No Benfica-Chaves

Ontem fui à bola!
Aproveitei os minutos antes de começar e continuei no intervalo. Depois o Benfas precisou da minha atenção e tive que terminar em casa.
Para não me acusarem de faccioso, pintei a relva de verde!


domingo, 5 de fevereiro de 2017

Poda e empa em Carvalhal de Mouraz / 2

(continuação do post anterior)

Na tarde de sábado, após o trabalho é tempo de uma tradição destas terras: um lanchinho antes do jantar. Foi tempo para um robusto "rancho de grão", com boas carnes e belos enchidos. Entre outras houve de sobremesa uma cabidela de galo. Isto é uma brincadeira para as gentes daqui, mas uma dura prova para os "lindinhos" de Lisboa. Ainda mais porque o vinho não pára nos copos!
Mas é sem dúvida reparador fazer parte destes momentos de convívio são e genuíno!!


À noite (note-se, sem jantar) foi tempo de um simpático gin no restaurante "3 Pipos", enquanto desenhei a loja de vinhos.


Para fechar a noite, acompanhei a custo uma ida a uma discoteca da zona, que afinal se tratava de uma danceteria, bem animada aliás pelo duo i-band.pt.


No dia seguinte, dia de recuperação, ao almoço a estrela foi a nova habitante de Carvalhal de Mouraz, a Filipa, com quem a Marina se entendeu às mil-maravilhas!


Poda e empa em Carvalhal de Mouraz /1

Não pude ir ao workshop e conferência da Karina Kushnir, antropóloga e urban sketcher brasileira, mas fui também fazer um trabalho de antropologia, registando a actividade da poda e empa da vinha em Carvalhal de Mouraz, concelho de Tondela. Quer dizer, participei e registei.

Todos os anos nesta época, 4 amigos vão tratar da vinha de um deles. Tudo começa na sexta à noite, onde, a premiar uma viagem de fim de tarde desde Lisboa, se vai jantar no restaurante "3 Pipos", em Tonda. Quem não conhece, aceite o conselho e "conheça!!".


A seguir fomos para casa rematar a noite, para preparar o "lanchinho" do dia seguinte, ou seja, tratar das carnes para um rancho de grão, entretidos com uma geropiga mesmo especial.


No dia seguinte, às 8:30 h da manhã está tudo na vinha para a poda: cortar a floresta de vides que cresceram da época anterior, deixando apenas a mais saudável na qual se selecciona 8 olhos dos quais irão crescer as varas desta época. Não sei seleccionar a vara guia, mas fico com as restantes que corto para depois carregarmos para uma pira gigante a que se lança lume, para ficar reduzida a cinzas.

Parámos às 11:00 para entreter o dente e alimentar o espírito mas não deu para desenhar.



Só no final, antes do almoço e com tudo despachado, tive tempo para apanhar o Vasco a repetir a poda da macieira, a ver se consegue a mesma produção do ano passado.


A seguir ao almoço foi a altura da empa, ou seja, a operação de vergar a vara que foi deixada da poda, encaminhando-a no arame e fixando-a com vime, cordão de plástico ou, a novidade deste ano, uns atilhos de borracha que são reutilizáveis no próximo ano. Mas isto da empa é para entendidos. Em particular na "tinta roriz" cuja haste não é tão maleável como a da "jaen", e que facilmente quebra inviabilizando todo o pé de vinha.


(continua no próximo post)