Para esta sessão, motivado pelo tema panorâmico, resolvi experimentar o formato em harmónio: peguei em bocados de papel-cenário e colei-os numa tira de 145 x 13,5 cm dobrada em 9 partes de 16 cm. E deu-me um gozo imenso construir a sequência, desenho a desenho, variando as técnicas conforme os desafios do Richard e, no final, descobrir que o conjunto ganha pela coexistência das partes.
Para mim o workshop inicia-se sempre logo no metro a caminho do ponto de encontro. Engraçado como o traço muda logo por usar esferográfica, em vez da minha habitual caneta de gel.
Começámos no miradouro junto ao depósito da EPAL da Penha de França, onde foi pedido registar a panorâmica demorando-nos nos edifícios mais destacados com recurso a diversos materiais.
Seguimos depois para o miradouro do Monte Agudo, para representar o que víamos apenas com 2 tons de vermelho e 2 de verde.
Seguiu-se o miradouro da Senhora do Monte, local onde se almoçou; aproveitei para fixar um pequeno apontamento antes de abraçar o novo desafio do Richard Câmara: um desenho cego. Sobre uma mancha de aguarela genérica (ainda a olhar), temos que fixar algo e percorrê-lo mentalmente procurando que a mão acompanhe. A seguir a uma primeira tentativa algo desmotivante, repeti o desafio agora olhando apenas quando iniciava um novo elemento. Sem dúvida uma ginástica para agilizar o automatismo mente/mão.
Sempre a pé, terminámos o percurso no miradouro das Portas do Sol, invadido por hordas de turistas atraídos pelas vistas privilegiadas, a que se juntou um magote de estranhos seres de blocos em punho. E aí foi pedido que usássemos 2 feltros contrastantes, um para o primeiro plano, e outro para o fundo,
E pronto, terminado o workshop, rematei com o último já no metro.
Está uma maravilha!
ResponderEliminarObrigado, Rosário! Isso, sim, é um elogio!
EliminarPois está Luis! E é um exercício muito interessante. Vou experimentar.
ResponderEliminarOlá, Sara! Obrigado.
EliminarFico na expectativa de ver isso!