sexta-feira, 23 de junho de 2017

15º Festival de Tango de Lisboa / #1

É com alguma vergonha que verifico a data da minha última publicação. Mas prontes!
Aproveitei o balanço do post do Pedro Loureiro sobre o Festival de Tango de Lisboa e decidi: é hoje!

É que não podia deixar de registar a fantástica experiência que foi registar ao vivo na Voz do Operário este evento tão especial, tão único, tão envolvente, do meio tanguero que traz a Lisboa gente de todos os continentes. Literalmente.
E acho que mostrámos bem o que os urban sketchers fazem, ao registar ao vivo o festival junto com, além do Pedro, a Mónia Abreu e o Carlos Teixeira, o mentor desta iniciativa a que, pomposamente e para tanguero ver, chamámos "Tango Live Sketching". A verdade é que, no final, conseguimos reunir uma colecção bem interessante de desenhos! E com as molduras até pareciam bem especiais!


Seguindo a ordem com que fiz, começo por mostrar o registo da primeira noite do Festival feito num livro concertina (ou bandoneon?!)

que abriu com o espectáculo "Tango e Fado", com a actuação da fabulosa orquestra La Juan d´Arienzo, vinda de Buenos Aires,

do Pedro Moutinho no fado, acompanhado de guitarra portugesa e viola e, pelo lado argentino, 2 cantores Fernando Rodas e Caio Rodriguez acompanhados pela orquestra,

enquanto sucessivos pares de dançarinos argentinos mostravam porque são chamados os "maestros", entrelaçando aqueles passos de um modo que parece impossível não tropeçarem, e sempre carregados de arrebatamento e sedução.

Perto da meia-noite, o salão da Voz do Operário esvazia-se do seu público, e o incansável staff faz abrir uma pista de dança onde antes havia uma mar de mesas e cadeiras replicando um clube nocturno de Buenos Aires. De seguida reentram todos, agora com os sapatos de dança já calçados, para dar início à "milonga", um baile onde se dança o tango em sequências de 4 músicas, findas as quais se troca de par, e se continua pela noite fora até de madrugada.





1 comentário:

  1. Segui os vossos desenhos. Tive pena de não ter sabido com antecedência, não para ir desenhar, mas apenas ver. Ficará para outra ocasião!

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