domingo, 20 de novembro de 2016

Foram desenhar com... migo

Ontem foi um dia mesmo gratificante. Fiquei deveras contente com a adesão de sketchers que fez questão de rumar ao Museu do Carmo para me ouvir a falar do meu percurso como urban sketcher e no fim partilharmos uma proposta de desenho no espaço do convento.

Tentei mostrar como o desenho esteve sempre presente na minha vida e como, se não praticado, como nos meus 30 anos de arquitecto, se perde a mão e o traço. O desenho em cadernos - e a regularidade que convida e permite - promove a evolução notória de qualquer um, dos que desenham mais ou dos que desenham menos, dos que já desenharam e dos que nunca desenharam. E sempre com (muitos) erros pelo caminho.

Na proposta de desenho, com o tema "Composição na página", convidei a registarem de um modo que eu raramente o faço, por precipitação, mas que persigo fazer: pensarem antes de desenhar. Ou seja, gerir a distribuição nas 2 folhas do caderno de um desenho de um detalhe, um desenho do contexto e a legenda do local (ou logo), permitindo senão mesmo forçando a sobreposição dos 2 desenhos, mas assegurando o protagonismo do detalhe através do traço mais intenso, ou de sombras mais marcadas, ou de mais informação, ou... A rematar, desenhar mas não escrever as letras do local.

Abaixo estão os exemplos que fiz no fim-de-semana passado.
E imagens de quase todos os que se juntaram a mim neste tarde memorável, num espaço que é um verdadeiro luxo. (Obrigado à Rita por nos acolher)









6 comentários:

  1. Estás de parabéns. Foi francamente bom, porque foste igual a ti próprio.

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  2. Foi muito bom Luís! És um grande comunicador :))

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  3. Parabéns, Luís!
    Aqui à distância de 400 km (±) pude apreciar que foi um sucesso retumbante! Para quando uma oficina destas aqui por Braga - ou pelo Porto, vá?

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    1. Obrigado, Miú!
      Se o sucesso se medir pelo gosto que percebi nos presentes, então sim, foi um sucesso! :-)
      Quanto a repetir aí é sempre possível.

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